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O Livro

Do Espiritual na Arte

Resumidamente, Do Espiritual na Arte divide-se em duas grandes partes: a primeira contém uma visão geral e teórica sobre os fundamentos espirituais da criação artística, a segunda analisa os princípios físicos que determinam a realização da obra de arte.

 

Para o pintor, as artes, em geral, encontram-se num momento de renovação espiritual; embora seguindo vias diferentes, até por exigência dos sistemas operativos próprios de cada arte, elas aproximam-se na busca de um objetivo comum: o abstrato, o elementar.

 

Nesse caminho espiritual, a pintura deve, no que lhe compete, fazer sua própria revolução, aprender a utilizar os meios que lhe são próprios, tal como a música já vinha fazendo há muito tempo. A pintura devia tornar-se abstrata. A mudança de rumo espiritual exige o desaparecimento do objeto. [...]. De imediato, Kandinsky recusa toda arte que seja tão-só decorativa. Não quer a “arte pela arte”, que é filha do seu século e permanece inteiramente exterior. A arte deve corresponder a uma necessidade interior, buscando, por certo, suas fontes em sua época, mas, sobretudo, gerando o futuro. 

 

 

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